NÃO MEDINDO ESFORÇOS EM TEMPO DE CRISE

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imagem meramente ilustrativa – NÃO MEDINDO ESFORÇOS EM TEMPO DE CRISE

Não podemos sair. Lá fora, o perigo é eminente. E este não é fictício, mas real e tem poder de morte. Portanto: fiquem DENTRO! Essa é a palavra de ordem divulgada pela mídia e pela língua de todos aos quatro cantos da Terra. No entanto, contrariando isso, levantam-se pessoas dispostas a ajudar, dispostas a saírem FORA, mesmo correndo risco de morte. Estas vão às ruas, levando cestas básicas e outros utensílios a quem precisa. Não medindo esforços em tempo de crise.

Todas as semanas Rosiele, coordenadora da Corrente do Bem, busca voluntários para entrega de cestas em domicílio. Nessa procura, surgiu Lorrane, que logo se prontificou a levar três cestas à Rodoviária. Rosi não podia dispensar a boa vontade da voluntária, mas a necessidade é que levasse cinco, e não três cestas básicas até o local. Então decidiu que não custava insistir: “Leve quatro, por favor. Precisamos entregar quatro cestas na Rodoviária, e o porta-malas em que cabem três, certamente caberão cinco cestas.” Foi quando Lorrane explicou que, na verdade, não era em porta-malas que levaria as cestas, mas em um carrinho de feira que transportaria de metrô. Neste, organizando direitinho, realmente só caberiam três cestas.

As dificuldades, diante da boa vontade, compaixão e empatia de cada um, se revestem de oportunidades para, MAIS UMA VEZ, vocês ajudarem. Que seus dias tenham o brilho do sol ainda mais radiante… afinal, vocês sabem, muito bem, como clarear a escuridão dos necessitados. Vida próspera em Deus e muita LUZ, é o que lhes desejamos!

São pessoas como Lorrane que encontramos constantemente no nosso Projeto, gente que não mede esforços, apaixonada por vidas, que tem, pulsando em seu peito, um coração como o de Cristo. Sim, semelhantemente a Jesus, que se expôs ao tocar feridas de leprosos totalmente apartados da sociedade pelo evidente risco de contaminação, isso pela paixão que tinha em CURÁ-LOS, voluntários dizem NÃO à comodidade de seus sofás, onde assistiriam, do conforto de seus abastados lares, a fome e dor do mundo se alastrando, e dizem SIM ao socorro às necessidades alheias, mesmo quando isso significa risco de contaminação.


A todos esses e a tantas outras Lorranes que surgirão, o nosso profundo respeito, admiração e gratidão. Vocês têm visto possibilidades em lugares áridos e têm feito o máximo, o melhor com o que Deus colocou em suas mãos. As dificuldades, diante da boa vontade, compaixão e empatia de cada um, se revestem de oportunidades para, MAIS UMA VEZ, vocês ajudarem. Que seus dias tenham o brilho do sol ainda mais radiante… afinal, vocês sabem, muito bem, como clarear a escuridão dos necessitados. Vida próspera em Deus e muita LUZ, é o que lhes desejamos!

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Um olhar que não dá pra esquecer!

Lá estava dona Lucimara, com o pé machucado, e ainda assim não querendo incomodar mais: ela mesma se dispunha a carregar sua cesta até a moradia. No entanto, Francisco, voluntário da Corrente do Bem, não medindo esforços insistiu em ajudá-la, e subiram os dois as escadas que os levariam ao humilde lar. Lá chegando, foram recebidos por duas das quatro crianças de Lucimara. O lugar era simples, mas totalmente iluminado por um olhar de gratidão que constrangia e modificava todo aquele ambiente.

Dona Lucimara, animada com a visita que lhe levara o sustendo de que tanto precisavam, em atitude de retribuição por essa atitude de amor, se dispôs logo a acordar o restante dos filhos para que todos agradecessem pela cesta básica. Mas não, não foi necessário que isso acontecesse… Para que movimentar toda a casa se o olhar dela já traduzia tudo? Nas palavras trocadas, nenhuma reclamação saía da boca de dona Lucimara.

No entanto, Francisco, voluntário da Corrente do Bem, não medindo esforços insistiu em ajudá-la, e subiram os dois as escadas que os levariam ao humilde lar.

Mas o que mais marcou mesmo Francisco foi tudo que ela conseguiu dizer com o seu olhar. A palavra que saltava do brilho de seus olhos era GRATIDÃO, esse era o texto que preenchia todas as linhas, o reconhecimento que aquecia todo seu coração e certamente o de todos que tivessem o prazer de estar com ela. Como alguém que precisa de tão mais pode ficar feliz com tão pouco? Na verdade, o que vemos, quase todos os dias, é quem tem tanto esperar por ter ainda mais… E, enquanto isso não chega, gratidão pra quê? Essa costuma ser a regra natural das coisas. Mas o que se via ali contrariava essa regra.

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Graças a Deus o sobrenatural foi manifestado: um coração que reconhece, em um gesto de amor, uma dádiva, um presente trazido diretamente do Pai, e retribui com, simplesmente… um olhar que não dá pra esquecer, especialmente um olhar de gratidão!

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Alessandra Edver
Líder de Visitação da Corrente do Bem Brasília / Generosidade.org
www.instagram.com/lessa_edver

 

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